Vinicius nasceu a 19 de outubro de 1913, no
bairro da Gávea, Rio de Janeiro e passou parte da sua infância na Ilha do
Governador. Escreveu seu primeiro Poema aos 7 anos. Fez o curso de Direito no
Rio e o de Literatura Inglesa em Oxford.
Ingressou na carreira diplomática por concurso em
1943, tendo servido em Los Angeles, Paris e Montevidéu.
Interessado em cinema, foi crítico e censor
cinematográfico. Foi várias vezes delegado do Brasil nos festivais
internacionais de Cannes, Berlim, Locarno, Veneza e Punta del Este.
Faleceu no Rio de Janeiro em 9 de julho de 1980.
Vinicius de Morais tornou_se imortal cantando o
Amor em verso e prosa.
E por falar em Amor, apreciem o belo poema do
autor,
Soneto de Fidelidade
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
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