e
seus corações transbordem,
o que
encanta também protege,
jamais devem esquecer!”
Hoje
apresento para vocês um tema lúdico: as Fadas.
A
ideia de Fadas sempre encantou a imaginação humana. Mas o estilo de vida
moderno tornou o homem insensível a todo esse múltiplo colorido da natureza.
A
maior parte do que sabemos sobre os reinos das fadas nos foi legado por meio de
histórias, contos, poemas e canções.
O estudo das Fadas é fascinante...
Segundo
Ted Andrews, em seu livro O Encanto do Mundo das Fadas, esses seres existem mas são imperceptíveis aos olhos do corpo
físico. Normalmente têm a forma que a nossa imaginação e expectativa lhes
atribuem. Fadas, Elfos e Duendes são as crianças da Mãe Natureza e possuem
tantas aparências quanto Ela própria.
Eu,
Odara, pessoalmente acredito em Fadas e por todos os lugares por onde ando
adquiro uma imagem desses seres encantados.
Muitos
temem acreditar em coisas que podem “não existir”. Não existe nenhum segredo
para entrar em contato com a mágica da vida. Isso não se adquire por meio de
feitiços e encantamentos, temos apenas que reverenciar a Natureza em todas as
suas manifestações e entrar em contato com a nossa criança interior. As Fadas
adoram crianças. Onde houver crianças, musica suave, cor, risos, alegria,
flores, celebração da vida...certamente as Fadas aí estarão.
AS
FADAS
Antero de Quental
As fadas… eu creio nelas!
Umas são moças e belas,Outras, velhas de pasmar…
Umas vivem nos rochedos,
Outras, pelos arvoredos,
Outras, à beira do mar…
Algumas em fonte fria
Escondem-se, enquanto é dia,Saem só ao escurecer…
Outras, debaixo da terra,
Nas grutas verdes da serra,
É que se vão esconder…
O vestir… são tais riquezas,
Que rainhas, nem princesasNenhuma assim se vestiu!
Porque as riquezas das fadas
São sabidas, celebradas
Por toda a gente que as viu…
Quando a noite é clara e amena
E a lua vai mais serena,Qualquer as pode espreitar,
Fazendo rodas, ocupadas
Em dobar suas meadas
De ouro e de prata, ao luar.
Quantas vezes já deitada,
Mas sem sono, inda acordada
Me ponho a considerar
Que condão eu pediria,
Se uma fada, um belo dia,
Me quisesse a mim fadar…
O que seria? Um tesouro?
Um reino? Um vestido de ouro?
Ou um leito de marfim?
Ou um palácio encantado,
Com seu lago prateado
E com pavões no jardim?
Ou podia, se eu quisesse,
Pedir também que me desse
Um condão, para falar
A língua dos passarinhos,
Que conversam nos seus ninhos…
Ou então, saber voar!
Oh, se esta noite sonhando,
Alguma fada, engraçando
Comigo (podia ser!)
Me tocasse da varinha,
E fosse minha madrinha
Mesmo a dormir, sem a ver…
E que amanhã acordasse
E me achasse… eu sei? Me achasseFeito um príncipe, um emir!…
Até já, imaginando,
Se estão meus olhos fechando…
Deixa-me já, já dormir!
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