segunda-feira, 13 de maio de 2013

FADAS NO MEU BLOG

                                                                                     

“Que seus olhos se abram

 e seus corações transbordem,

 o que encanta também protege,

jamais devem esquecer!”

 

Hoje apresento para vocês um tema lúdico: as Fadas.

A ideia de Fadas sempre encantou a imaginação humana. Mas o estilo de vida moderno tornou o homem insensível a todo esse múltiplo colorido da natureza.
A maior parte do que sabemos sobre os reinos das fadas nos foi legado por meio de histórias, contos, poemas e canções.

O estudo das Fadas é fascinante...

Segundo Ted Andrews, em seu livro O Encanto do Mundo das Fadas, esses seres existem  mas são imperceptíveis aos olhos do corpo físico. Normalmente têm a forma que a nossa imaginação e expectativa lhes atribuem. Fadas, Elfos e Duendes são as crianças da Mãe Natureza e possuem tantas aparências quanto Ela própria.
Eu, Odara, pessoalmente acredito em Fadas e por todos os lugares por onde ando adquiro uma imagem desses seres encantados.

Muitos temem acreditar em coisas que podem “não existir”. Não existe nenhum segredo para entrar em contato com a mágica da vida. Isso não se adquire por meio de feitiços e encantamentos, temos apenas que reverenciar a Natureza em todas as suas manifestações e entrar em contato com a nossa criança interior. As Fadas adoram crianças. Onde houver crianças, musica suave, cor, risos, alegria, flores, celebração da vida...certamente as Fadas aí estarão.
  Um poema sobre as Fadas para vocês...

         AS  FADAS
                     Antero de Quental

As fadas… eu creio nelas!
Umas são moças e belas,
Outras, velhas de pasmar…
Umas vivem nos rochedos,
Outras, pelos arvoredos,
Outras, à beira do mar…

Algumas em fonte fria
Escondem-se, enquanto é dia,
Saem só ao escurecer…
Outras, debaixo da terra,
Nas grutas verdes da serra,
É que se vão esconder…

O vestir… são tais riquezas,
Que rainhas, nem princesas
Nenhuma assim se vestiu!
Porque as riquezas das fadas
São sabidas, celebradas
Por toda a gente que as viu…

Quando a noite é clara e amena
E a lua vai mais serena,
Qualquer as pode espreitar,
Fazendo rodas, ocupadas
Em dobar suas meadas
De ouro e de prata, ao luar.

Quantas vezes já deitada,

Mas sem sono, inda acordada
Me ponho a considerar
Que condão eu pediria,
Se uma fada, um belo dia,
Me quisesse a mim fadar…

O que seria? Um tesouro?
Um reino? Um vestido de ouro?
Ou um leito de marfim?
Ou um palácio encantado,
Com seu lago prateado
E com pavões no jardim?

Ou podia, se eu quisesse,
Pedir também que me desse
Um condão, para falar
A língua dos passarinhos,
Que conversam nos seus ninhos…
Ou então, saber voar!

Oh, se esta noite sonhando,
Alguma fada, engraçando
Comigo (podia ser!)
Me tocasse da varinha,
E fosse minha madrinha
Mesmo a dormir, sem a ver…

E que amanhã acordasse
E me achasse… eu sei? Me achasse
Feito um príncipe, um emir!…
Até já, imaginando,
Se estão meus olhos fechando…
Deixa-me já, já dormir!

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